A health, por se tratar de um direito fundamental, é o alvo de atenção da imprensa, do questionamento de pacientes, de agentes públicos (especialmente dos políticos), de gestores da saúde, dentre outros.
O médico, por consequência, reluz neste cenário. O seu nome pode resplandecer em ambientes de acusações de omissão de socorro, abandono de plantão, negligência no atendimento, consultas rápidas, e tantas outras situações que explicam o seu nome e imagem.
Certo é que, as acuações, na maior parte das vezes, são infundadas ou mesmo exageradas e, quando isso ocorre, o profissional tem o direito ao seu lado, como força legítima para atenuar ou recompor essa honra injustamente violada.
Além do direito à justa indenização (compensação dos danos morais), o médico pode buscar junto ao Conselho Regional de Medicina o desagravo de seu nome.
No Paraná, um médico fora atacado em seu ambiente de trabalho por um deputado federal e radialista. O ofensor adentrou à sala de descanso (sim, porque médico tem direito a descanso durante o plantão, higiene pessoal e alimentação), fazendo filmagens e as expondo publicamente como se o profissional estivesse negligenciando em suas funções.
O médico, por ter tido a sua integridade moral maculada (foi exposto frente aos seus colegas, pacientes e à sociedade) pediu ao CRM o desagravo de seu nome, que foi acertadamente acolhido pela entidade, pois comprovado que “a agressão foi inadvertida e ilegítima , submetendo o profissional a uma situação vexatória e aviltando a sua dignidade ”.
É claro que cada um recepciona de modo diverso uma agressão, mas é importante que o médico saiba que possui este remédio em seu favor, sendo uma prerrogativa.
Aliás, o exercício das prerrogativas profissionais edifica a medicina e a sociedade.
Médico valorizado, cidadão respeitado!