A jornalista Claudia Collucci escreveu uma matéria sobre a onda de agressões a profissionais da saúde em razão da sobrecarga nos serviços de saúde causada pela pandemia.
Segundo o relato de uma médica, “as pessoas chutam e batem na porta, gritam, ameaçam a equipe. Algumas se comportam de forma animalesca com profissionais esgotados, que estão trabalhando sem parar há dois anos nessa pandemia, muitas vezes com carga horária triplicada para ocupar o espaço dos colegas que estão doentes”.
No centro de saúde da Praia dos Ingleses, em Florianópolis (SC), a enfermeira Andressa Albrecht, 35, levou um soco no olho no início do mês ao tentar separar uma briga entre pacientes iniciada porque os dois médicos do posto interromperam o atendimento por alguns minutos para tentar estabilizar um doente grave trazido pela ambulância.
Em uma UBS na zona oeste de São Paulo, o médico de família Lucas Vinicius de Lima, 29, já perdeu as contas das vezes em que foi ameaçado de morte e de agressões desde o início deste ano.
A exemplo desses profissionais, muitos clientes nossos, especialmente médicos, têm relatado toda sorte de agressões físicas e verbais.
Em ocorrendo isso, contate o seu advogado. Procure também suporte psicológico.
População, conscientize-se.
Pergunto aos profissionais da saúde: Quem já sofreu algum tipo de agressão em seu ambiente de trabalho?