Prestem atenção neste caso de dois médicos que representamos.
Eles enfrentaram um processo administrativo instaurado por uma cooperativa de saúde simplesmente porque prescreveram um tratamento cirúrgico que, embora não estivesse previsto no rol da ANS, era o mais indicado para o quadro do paciente, conforme a literatura médica mundial.
Mesmo tendo agido em benefício do paciente, os médicos foram condenados a devolver o valor da cirurgia e receberam uma advertência.
Notem. A cooperativa tentou dobrar a autonomia médica em favor de seus próprios interesses financeiros, ignorando o bem-estar do paciente.
Porém, judicializamos a questão e conseguimos que a justiça reconhecesse a violação à autonomia dos profissionais, suspendendo as penalidades.
Esta vitória é um exemplo claro de que os médicos não devem se curvar aos abusos das operadoras de saúde.
Seu compromisso é com a vida, com a ética e com o paciente.
Operadoras que tentam impor barreiras a tratamentos necessários traem a confiança daqueles que dependem de cuidados para viver melhor.
Médicos têm o direito de exercer sua profissão com liberdade e humanidade, e nós continuaremos lutando para que essa autonomia seja respeitada.
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