Não é novidade que há uma série de normas que limitam o exercício da publicidade médica.
Por isso, para além do primor técnico e da arte de bem cuidar, o médico da atualidade possui preocupações adicionais, e aqui cito alguns exemplos: posts aqui no Instagram, conteúdo do site, interação com os seguidores das redes sociais, podcasts, entrevistas em rádios e telejornais, lives, materiais impressos, e outras situações.
Todo cuidado é pouco, ainda mais na era super conectada em que vivemos.
O nome do médico (e de qualquer um de nós) pode ser facilmente disseminado na Internet, mas na saúde isso toma uma proporção impressionante, e que pode custar a reputação do profissional.
Uma palavra mal empregada (ou trocada) em uma matéria jornalística, por exemplo, pode ser motivo de abertura de processos no CRM e também na Justiça.
Por isso, a minha recomendação é que o médico revise o conteúdo de tudo o que será publicado a seu respeito.
Mas, se mesmo assim, as suas palavras forem desvirtuadas ou se o seu nome eventualmente for utilizado sem o seu consentimento (e ainda com informações inverídicas), ENCAMINHE IMEDIATAMENTE um ofício retificador ao órgão de imprensa que a divulgou e ao Conselho Regional de Medicina. É o que determina o art. 7º da RESOLUÇÃO CFM Nº 1.974/2011.
Médico, cuide bem do seu nome, da sua imagem, da sua honra.